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A partir desta sexta-feira (21), entra oficialmente em vigor a nova fase da biometria obrigatória para beneficiários do INSS e dos programas sociais do governo federal. Mas calma: ninguém precisa correr para a fila. A exigência, por enquanto, vale apenas para quem ainda não tem biometria registrada na CIN, na CNH ou no TSE — bases onde o governo já identificou que 84% dos brasileiros estão regularizados.
As portarias que detalham as regras serão publicadas nesta sexta, abrindo uma transição gradual que segue até 2028, quando a Nova Carteira de Identidade (CIN) será a única base reconhecida para novos benefícios e renovações.
Segundo a ministra da Gestão, Esther Dweck, nada muda imediatamente para quem já tem biometria cadastrada. A obrigatoriedade aparece apenas em pedidos novos, atualizações ou revisões. E quem ainda está pendente será avisado pelo governo, com orientações sobre como regularizar a situação.
Alguns grupos têm prazo especial — como beneficiários de salário-maternidade, pensão por morte, auxílio por incapacidade, seguro-desemprego, abono salarial e Bolsa Família — que devem resolver tudo até 1º de maio de 2026.
Também há isenções: idosos acima de 80 anos, moradores de áreas de difícil acesso, migrantes, apátridas, pessoas com dificuldade de locomoção e brasileiros que vivem no exterior não precisam se preocupar.
O cronograma segue assim:
21 de novembro de 2025: biometria obrigatória apenas para quem não tem cadastro.
1º de maio de 2026: prazo final para grupos prioritários regularizarem.
1º de janeiro de 2028: só a CIN passa a valer como base oficial.
O governo reforça: é um processo lento, pensado para evitar correria e garantir que ninguém perca benefício por falta de informação.
Redação Cultura FM | Deive Leoni
Foto: Divulgação/Agência Brasil