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Abstenção em 2022 supera a de 2018 no Brasil

A tendência para o 2º turno é que a abstenção aumente. Motivo: em 15 das 27 unidades da Federação a disputa já foi decidida em 1º turno, ou seja, é possível que os eleitores desses Estados + Distrito Federal sintam-se menos motivados a sair de casa em 30 de outubro de 2022, data do 2º turno. Esse movimento tende a ser pior para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por quê? Porque são os eleitores mais pobres os que deixam de ir votar, justamente o grupo demográfico no qual o petista é forte. Lula teria de manter seus eleitores mobilizados. Em 2018, a abstenção foi de 20,3% (29.941.265 eleitores) .

Com 99,99% das urnas apuradas, a taxa de abstenção no 1º turno das eleições de 2022 foi de 20,95%, superior à registrada 4 anos atrás (20,3%). De acordo com dados do TSE até 3h de 3 de outubro de 2022, 32.765.540 eleitores não comparecerem às urnas no domingo (2.out.2022). 

Houve diminuição de votos Nulos e Brancos, Mais de 32 milhões de pessoas deixaram de votar no País, o que corresponde a 20,9% do eleitorado

Os dados publicados pelo TSE mostraram que houve registro de 4,20% de votos brancos e nulos. Em 2018, o índice foi 8,8%. Aproximadamente 7,5 milhões de pessoas compareceram a mais para votar em candidatos de acordo com o presidente do Tribunal, o ministro Alexandre de Moraes, esse foi um motivo que contribuiu para o aumento de filas nos locais de votação.

Talvez porque é uma eleição acirrada, mais polarizada. Isso pode ter sido um dos motivos concorrentes para que tenham ocorrido filas. É diferente uma pessoa anular o voto, votar em branco do que escolher as cinco opções, leva um tempo a mais. É um dado interessantíssimo, porque representa uma maior participação efetiva na escolha dos dirigentes do país — declarou Moraes em entrevista coletiva.




03/10/2022 – Cultura FM

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