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Rio do Oeste, uma pequena cidade do Alto Vale de Santa Catarina, enfrentou inundações contínuas nos últimos 10 dias, e os impactos econômicos são expressivos. Um levantamento conjunto realizado pela prefeitura de Rio do Oeste e a Epagri revelou que a cidade teve perdas correspondentes a 10% de seu Produto Interno Bruto (PIB), totalizando R$ 19,7 milhões em diversos segmentos do agronegócio.
A agricultura desempenha um papel fundamental na economia de Rio do Oeste, mas as chuvas intensas desde a primeira semana de outubro resultaram em uma enchente que afetou profundamente a região. As perdas se concentraram na agricultura e pecuária, especialmente nas plantações de arroz, milho e fumo. Além disso, aproximadamente 1,5 milhão de litros de leite não puderam ser vendidos devido a problemas no transporte, acarretando em um prejuízo de R$ 3,6 milhões. Na suinocultura, as perdas atingiram a marca de R$ 1,5 milhão.
Para se ter uma ideia da magnitude desses danos, o PIB de Rio do Oeste é de R$ 185,4 milhões, conforme dados do IBGE. Isso significa que a cidade sofreu perdas equivalentes a 10,6% de seu Produto Interno Bruto, sem considerar os danos em outros setores.
A cidade, que tem uma população de aproximadamente 7,7 mil habitantes, enfrenta inundações desde o início do mês. A primeira sinalização de problemas ocorre quando o Rio Itajaí do Oeste atinge a marca de 6 metros, que já foi registrada na quarta-feira, dia 4. O nível do rio subiu e permaneceu acima dos 10 metros entre segunda-feira, 9, e domingo, 15. Após essa data, o rio começou a baixar, permitindo que os moradores começassem a limpeza de suas casas nesta segunda-feira, 16. Além da limpeza, os moradores também terão que avaliar os demais prejuízos decorrentes das inundações.
Foto: Prefeitura de Rio do Oeste