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Na manhã desta segunda-feira, o Dr. Tiago Schmitt, promotor de justiça de Timbó, compartilhou suas impressões sobre o recente julgamento do caso Luna, ocorrido na última sexta-feira.
Durante o julgamento, os jurados condenaram o padrasto, Fabiano, a uma pena de 56 anos e 10 meses, enquanto a mãe, Tânia, foi condenada a 14 anos em regime inicialmente fechado. Uma enquete realizada na rádio mostrou que 86% dos participantes consideraram a pena da mãe como branda, enquanto 14% acreditaram que a justiça foi feita.
O Dr. Tiago destacou a dificuldade do processo, descrevendo-o como um dos piores em que atuou, devido à gravidade dos crimes e à perda da condição humana demonstrada. Ele ressaltou a importância da participação da sociedade no Tribunal do Júri, enfatizando que o Ministério Público precisa desse apoio para cumprir sua missão constitucional.
Sobre a pena aplicada, o promotor explicou os cálculos para regime fechado e a possibilidade de progressão de pena. Ele reconheceu que, apesar de a sociedade poder considerar as penas como curtas diante da gravidade dos crimes, é necessário respeitar a legislação vigente.
Confira a entrevista na íntegra: