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Nesta segunda-feira (14), ex-ministro das Comunicações e integrante do grupo que avalia o tema na equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Paulo Bernardo disse que avalia a possibilidade de taxação de empresas de tecnologia no país.
“Fez uma política de tributação das gigantes, o Google, Facebook, e todo mundo agora paga. Acho que temos que avaliar aqui no Brasil como está isso, se é viável, se podemos”, disse.
“Acho que a gente vai ter que avaliar aqui no Brasil como está isso, se é viável, se nós podemos. A verdade é que, se olhar para telecom, empresa grande ou pequena, o imposto pode chegar a 40%. E os gigantes de internet não pagam nada. Com certeza tem um problema aí”, acrescentou.
No entendimento de Bernardo, não é viável que uma empresa de telecomunicação, seja ela grande ou pequena, pague até 40% de impostos enquanto as ‘gigantes’ citadas não contribuem. “Com certeza tem um problema aí”, considerou. Paulo exemplificou seu entendimento ao citar a Netflix e ressaltou que uma empresa de TV por assinatura é obrigada a pagar “um imposto danado”, além das despesas com infraestrutura, enquanto o serviço de streaming “não paga nada”. “Acho que isso teria que ser pensado. Não vamos dar solução porque não é a tarefa, mas apontar ideias”, pontuou. Integrante do núcleo de Comunicação divide espaço na equipe com Alessandra Orofino, Jorge Bittar e César Alvarez, que também integram a equipe de transição. O quarteto deverá apresentar um relatório técnico ao coordenador geral da equipe, Geraldo Alckmin (PSB), até o dia 30 de novembro e o parecer final no dia 10 de dezembro.