O sertanejo Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco sob as acusações de lavagem de dinheiro e associação criminosa. O artista, cujo nome de batismo é Nivaldo Batista Lima, é suspeito de envolvimento com uma organização criminosa que teria movimentado cerca de R$ 3 bilhões em atividades ilícitas.
No último dia 23 de setembro, a Justiça de Pernambuco expediu um mandado de prisão contra o cantor, que estava em Miami, nos Estados Unidos, no momento da decisão. No entanto, o pedido foi revogado no dia seguinte. Após a revogação, Gusttavo Lima retornou ao Brasil para realizar um show no Pará, e já voltou aos Estados Unidos.
A investigação apura a participação de Gusttavo Lima em transações suspeitas relacionadas a jogos ilegais e a ocultação de patrimônio. Segundo as autoridades, o cantor teria recebido R$ 9,7 milhões em depósitos de empresas envolvidas em atividades ilícitas, além de ter ocultado a venda de uma aeronave no valor de mais de R$ 22 milhões.
Além disso, Gusttavo Lima é apontado como sócio de 25% da empresa de apostas esportivas Vai de Bet, envolvida em outras transações suspeitas.
Em nota, a defesa de Gusttavo Lima afirmou que todas as transações do artista foram legais e declaradas aos órgãos competentes. A defesa também destacou que medidas judiciais serão tomadas para reparar o dano à imagem do cantor.
A investigação segue em andamento.