Nos dias 26 e 27 de fevereiro, a instituição realizou dois transplantes de fígado, cinco rins, um pâncreas/rim conjugado e um coração, todos bem-sucedidos. Parte da Rede Santa Catarina, o Hospital Santa Isabel é referência nacional em transplantes. Em 2022 ficou entre os 4 maiores transplantadores de fígado do Brasil. 

Uma das pacientes que recebeu um novo órgão foi a Dona Marileia, de 59 anos. Ela contraiu meningite bacteriana há quatro anos. A enfermidade afetou os rins por conta do uso recorrente de antibióticos. Moradora de Itajaí, ela não acreditou quando recebeu a ligação do hospital: “chorei muito e saí apressada de casa”, conta. “Antes eu tinha muito cansaço, mas já me sinto outra pessoa, me sinto mais forte”! Sobre o doador, ela agradece: “Desejo que Deus o guarde num lugar muito especial”. 

Os transplantes são possíveis graças à solidariedade das famílias que autorizam a doação de órgãos de um paciente que teve a morte encefálica diagnosticada. No Brasil, a média de recusa pela doação é de 40%. Em Santa Catarina, a porcentagem cai para 27,4% e Blumenau se mantém abaixo dessa média, com 12,5% de recusa dos familiares – sinal da solidariedade das pessoas. A doação é um ato voluntário! Essa é uma oportunidade de salvar vidas, já que um doador pode beneficiar vários pacientes que estão na fila de espera por uma nova chance de sobrevivência.

 

Na terça-feira, dia 28, outra paciente foi escoltada da cidade de Tubarão para Blumenau, para realizar um transplante de rim. Eles vieram em uma ambulância que solicitou o apoio da PRF, para não enfrentar barreiras na BR-101 e BR-470, chegando ao hospital dentro do tempo limite para viabilizar o transplante.