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Indaial reforça cuidados para eliminar o caramujo africano e prevenir riscos à saúde

A Vigilância Epidemiológica de Indaial está orientando os moradores sobre como lidar com o caramujo africano (Achatina fulica), uma espécie invasora que pode trazer riscos ambientais e de saúde. A identificação do caramujo é feita pela borda de sua concha, que é cortante e afiada.

Por ser altamente reprodutivo e ativo em regiões úmidas, o controle precisa ser contínuo ao longo do ano. O ideal é coletar os caramujos pela manhã ou no fim da tarde, sempre utilizando luvas para evitar contato direto.

Maneiras de descarte

Conforme o comunicado, os caramujos podem ser eliminados de três formas:

  1. Lixo domiciliar

    • Coloque os caramujos em uma sacola furada e imersa por 24 horas em uma solução de água sanitária (1 colher de hipoclorito de sódio para cada litro de água). Após esse período, escorra a água na rede de esgoto e descarte a sacola dentro de outro saco no lixo comum.

  2. Incineração

    • Queime os caramujos apenas em locais apropriados, como incineradores ou fornos, seguindo os cuidados necessários.

  3. Enterro em valas

    • Despeje os caramujos em uma vala de pelo menos 80 cm de profundidade, longe de fontes de água. Adicione cal virgem para impermeabilizar e cubra com terra.

Após qualquer procedimento, lave bem as mãos e os materiais utilizados.

Controle contínuo

A coleta deve ser realizada periodicamente sempre que novos caramujos forem encontrados. Segundo a Vigilância Epidemiológica, essa prática é essencial para evitar a proliferação da espécie, que representa um problema ambiental e de saúde pública.




04/12/2024 – Cultura FM

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