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Julgamento do chocante caso Luna em SC agendado: mãe e padrasto enfrentarão júri popular

O aguardado julgamento da mãe e do padrasto de Luna Gonçalves, a jovem de 11 anos cujo brutal assassinato dentro de sua residência em Timbó, no ano anterior, deixou Santa Catarina consternada, tem agora uma data marcada. O casal, atualmente detido, enfrentará o tribunal em novembro. Os eventos macabros ocorreram em abril de 2022, quando Luna foi encontrada sem vida na madrugada do dia 14. A perícia indicou que ela havia sido vítima de espancamento repetido e violência sexual, incluindo o uso de um objeto. Inicialmente, a mãe dela havia confessado a autoria do homicídio, alegando ter agido sozinha, mas essa afirmação foi posteriormente refutada pela investigação.

Embora os detalhes do processo estejam sob sigilo judicial, o Ministério Público confirmou a data do júri para o dia 16 de novembro, que ocorrerá na Câmara de Vereadores devido às obras em andamento no novo Fórum municipal. Se o novo espaço estiver pronto antes dessa data, o julgamento será realizado lá no dia 17 de novembro, uma sexta-feira.

Ambos os acusados enfrentam uma série de acusações graves, incluindo homicídio qualificado por motivo fútil e torpe, uso de meios cruéis, ausência de possibilidade de defesa, feminicídio, estupro de vulnerável, tortura, cárcere privado e obstrução da justiça. A mãe também é acusada de fazer falsas autoacusação.

Relembrando os Eventos A polícia concluiu que o padrasto visitou a escola da menina por volta das 15h30min do dia 13 de abril, na tentativa de transferi-la, mas não teve sucesso. De volta em casa e frustrado, ele começou a agredir Luna com socos, chutes, cotoveladas e o uso de um objeto associado a domar cavalos, deixando marcas evidentes em seu corpo. As agressões continuaram até que ela ficasse inconsciente. Sendo um professor de artes marciais, ele saiu para dar aula e, ao retornar, prosseguiu com as agressões, o que levou à trágica morte da criança.

Por volta da meia-noite, o casal chamou ajuda alegando que Luna havia caído de uma escada, porém a menina já estava sem vida. De acordo com os promotores de Justiça, após a morte da criança, tanto a mãe quanto o padrasto tentaram apagar dados de seus celulares e começaram a limpar e alterar a cena do crime.

De acordo com a investigação policial, os professores da menina começaram a suspeitar do ambiente violento no qual ela estava vivendo, o que levou ao pedido de transferência. Luna ficou afastada da escola durante todo o mês de abril. A polícia também confirmou que o padrasto foi o único homem a ter contato com a vítima ao longo daquele mês.

 

Foto: Arquivo pessoal




23/08/2023 – Cultura FM

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