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Nesta quinta-feira, após um ano e sete meses do chocante assassinato de Luna Gonçalves, de apenas 11 anos. Sua mãe, Tania Cristina da Silva Bonet, e o padrasto, Fabiano Paulo Felisbino, enfrentarão o júri popular no Fórum de Timbó a partir das 9h.
Os réus são acusados de homicídio qualificado por motivo fútil e torpe, com meio cruel, sem possibilidade de defesa, além de feminicídio. As acusações incluem estupro de vulnerável, tortura, cárcere privado e fraude processual. Tania Cristina também é ré por autoacusação falsa.
O casal, detido desde o início das investigações, é acusado de agredir brutalmente Luna, com o padrasto a atacando após uma frustrada tentativa de transferi-la da escola. As agressões ocorreram até a menina ficar desacordada. Fabiano, professor de artes marciais, continuou as agressões após dar aula, levando à morte da criança.
O Ministério Público afirma que o laudo cadavérico indicou estupro, apontando o padrasto como único homem com contato com a vítima naquele mês. A investigação também destaca a tentativa de apagar evidências, incluindo a limpeza e rearranjo da cena do crime pelos acusados.
A sessão, aberta ao público com limitação de espaço, revive a tragédia que chocou o Vale do Itajaí e busca a justiça para Luna Gonçalves.