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Júri Popular sentencia réus a penas somando mais de 150 anos de prisão por hediondo crime em Timbó

No dia de ontem (24), em um julgamento que manteve a atenção da comunidade, a cidade de Timbó testemunhou o desfecho de um caso que chocou pela sua brutalidade.

O Júri Popular envolvendo os quatro réus ligados ao assassinato de Agostinho Petry, de 57 anos, e Eliana Maria Stickel, de 46 anos, chegou a sua conclusão. As dependências da câmara de vereadores de Timbó foi palco para esse julgamento, que teve início às 9 horas da manhã. O processo judicial determinou o destino dos acusados desse crime que abalou a cidade.

O juiz Ubaldo Ricardo da Silva Neto, da Vara Criminal de Timbó, supervisionou o caso, conduzindo os procedimentos do julgamento de maneira a garantir que todas as partes tivessem a oportunidade de apresentar seus argumentos.

Defendendo os réus estavam os advogados Israel Alexandre Patrício, Marco Aurelio Marcucci e Natalia Ponciano. Do lado da acusação, os promotores Alexandre Serratine e Thiago Schimdt, juntamente com o advogado assistente Sérgio Barreto, construíram uma narrativa sólida buscando sustentar a condenação dos réus.

Durante o julgamento, o promotor Serratine chegou às lágrimas diante da crueldade infligida ao casal. Um aspecto amplamente mencionado tanto pela defesa quanto pela acusação foi o notável trabalho da Polícia Civil no caso, que conseguiu elucidar o crime e prender todos os envolvidos.

Após um minucioso julgamento que terminou às 1h30 da manhã de sexta-feira, 25 de Agosto, os veredictos foram proclamados. Confira as sentenças: Agenor Manoel Francisco foi condenado a 43 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão, com início em regime fechado. Além disso, cumprirá 6 meses de detenção em regime aberto e deverá pagar multa correspondente a 20 dias. Maicon Manoel Francisco foi condenado a 36 anos de reclusão, com início em regime fechado. Adicionalmente, cumprirá 6 meses de detenção em regime aberto e deverá pagar multa equivalente a 20 dias. Nicolas Cardoso Tavares Pinto recebeu uma sentença de 32 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão, com início em regime fechado. Além disso, cumprirá 6 meses de detenção em regime aberto e deverá pagar multa correspondente a 30 dias. Lucas Eduardo Dalanhol foi condenado a 39 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão, com início em regime fechado. Também cumprirá 6 meses de detenção em regime aberto e deverá pagar multa de 30 dias.

Assim, o caso que abalou Timbó encontra um doloroso desfecho com as condenações dos réus mencionados acima. Em julho de 2022, a Polícia Militar respondeu a uma ocorrência em Timbó, após um homem relatar que seu pai não estava respondendo às mensagens.

Ao chegarem à residência do pai, Agostinho Petry, de 57 anos, e sua madrasta, Eliana Maria Stickel, de 46 anos, foram encontrados mortos, amarrados e evidenciando sinais de violência. A casa estava revirada, com uma espingarda e cartuchos espalhados pelo chão. Autoridades confirmaram que se tratava de um latrocínio – roubo seguido de morte. A caminhonete da vítima foi roubada e posteriormente recuperada. Os corpos foram encontrados em quartos distintos, com o homem amarrado e a mulher não.

A Polícia Científica de Blumenau realizou a perícia, e os corpos foram enviados ao Instituto Médico Legal de Blumenau. Após investigações, o filho da madrasta, Maicon Manoel Francisco, de 27 anos, e seu ex-marido, Agenor Manoel Francisco, de 50 anos, foram presos como mandantes do crime. Enquanto Lucas Eduardo Dalanhol, de 22 anos, e Nicolas Cardoso Tavares Pinto, de 19 anos, foram detidos como executores do duplo homicídio.

 




25/08/2023 – Cultura FM

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