MENU

Daniel, que foi o primeiro brasileiro a conquistar a classificação para a maratona masculina em Paris ao atingir o índice olímpico em abril de 2023, em Hamburgo, foi submetido a um teste surpresa no dia 4 de julho. De acordo com o documento emitido pela ABCD, o material biológico continha as substâncias Drostanolona, Metenolona e Nandrolona, todas pertencentes à classe de esteroides anabolizantes S1, precursores da testosterona, que podem resultar em até quatro anos de suspensão.
Em relação às punições cabíveis ao uso comprovado dessas substâncias, a ABCD somente pode se manifestar sobre casos concretos, até que haja uma decisão final. No entanto, geralmente, a prática é de quatro anos de suspensão, salvo peculiaridades que devem ser avaliadas em julgamento. Danielzinho deve responder ao processo suspenso, a menos que consiga comprovar contaminação. A pena base é de quatro anos de suspensão, podendo ser reduzida para dois anos caso o atleta comprove ausência de intenção.
Em 2015, o lutador Anderson Silva foi pego no exame pelo uso de Drostanolona, além de androsterona, e recebeu um ano de suspensão como pena, após julgamento da Comissão Atlética de Nevada (NAC). No entanto, o nadador André Calvelo, que também teve o mesmo resultado na testagem, foi punido com quatro anos de afastamento.