Ele explicou que essa revisão deveria ocorrer a cada dois anos, mas, no caso dos benefícios temporários, não é realizada desde 2019.
O objetivo é verificar a validade dos benefícios que estão em vigor há mais tempo. Segundo o ministro, nem todos os beneficiários serão convocados para uma perícia presencial, já que alguns casos serão resolvidos apenas com o cruzamento de dados cadastrais.
Lupi destacou que não haverá convocação automática de todos os beneficiários para essa revisão, pois isso geraria filas nos postos de atendimento. O processo será gradual.
A meta do governo é liberar espaço no orçamento para os gastos discricionários dos ministérios, que estão sendo pressionados pelo limite do arcabouço fiscal, a nova regra para as contas públicas. Em maio deste ano, de acordo com dados do Ministério da Previdência Social, havia 1,36 milhão de benefícios temporários em vigor (incapacidade administrativa e análise administrativa).
Essa iniciativa faz parte de uma série de revisões cadastrais que o governo tem realizado nos últimos meses, incluindo beneficiários do Bolsa Família e de benefícios permanentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).