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MP de Timbó protocola denúncia contra acusados de matar a menina Luna

As informações foram obtidas com exclusividade pela reportagem da Rádio Cultura FM de Timbó.

Nessa fase processual, os denunciados (Tânia mãe e Fabiano o padrasto) são citados para oferecerem uma defesa técnica no prazo de dez dias, caso não for juntada nenhuma defesa técnica o juiz pode nomear um defensor público. Posteriormente inicia-se o processo para instrução, onde serão ouvidas testemunhas, analisadas provas técnicas e pedidos de exame de sanidade mental, tudo será analisado durante a instrução. 
Após esse processo será feita alegações finais e a sentença de pronúncia que admite ou não a acusação e transfere o julgamento ao tribunal do júri.

Relembre o caso Luna

A menina de 11 anos foi encontrada morta na madrugada de quinta-feira, 14 de abril, no bairro Imigrantes, em Timbó, no Vale do Itajaí. Conforme a Polícia Militar, a mãe e o padrasto chamaram os bombeiros para atendimento da criança e são suspeitos do crime.

Em depoimento, ambos alegaram que ela tinha caído da escada. No entanto, depois, a mãe de Luna informou que a menina tinha um relacionamento afetivo e já havia tido relações sexuais, o que não aceitava. Por isso, agrediu a menina até a morte.

No dia 13 de Junho, o delegado da polícia civil de Timbó André Beckmann concluiu a investigação.

Segundo entrevista concedida, o delegado disse que Luna “Apanhou a ponto de ficar desacordada […]. A partir desde momento, foi transferida para outro quarto e o indiciado saiu para dar aula de artes marciais. Quando retornou, voltou a agredi-la. A criança, de tão lesionada, veio a óbito”.

A violência ocorreu logo depois que o padrasto retornou do colégio em que a menina estava matriculada, segundo o delegado. “Ele não conseguiu [transferir a enteada de escola], motivo pelo qual começou as agressões contra ela com socos e com os instrumentos já apreendidos”, explicou.

 




18/07/2022 – Cultura FM

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