Na tarde da última quinta-feira (19), membros da Comissão Estadual de Assuntos Prisionais da OAB Santa Catarina se reuniram com o Comando Geral da Polícia Militar para discutir a retirada das câmeras corporais dos policiais militares catarinenses. A medida, anunciada pela PMSC na segunda-feira (16), levantou preocupações sobre o impacto na segurança pública.
Durante o encontro, o presidente da Comissão de Assuntos Prisionais da OAB/SC, Wiliam Shinzato, expressou preocupações com a retirada das câmeras, destacando seu papel essencial na elucidação de crimes e na proteção dos policiais contra alegações de abusos.
O Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Aurélio Pelozato, explicou que a decisão de encerrar o uso das câmeras se deve a problemas tecnológicos e orçamentários, o que inviabiliza a continuidade do programa.
Mesmo assim, a OAB reiterou o pedido para a manutenção dos equipamentos até que uma nova solução tecnológica seja implementada, buscando manter o equilíbrio entre segurança e direitos fundamentais.
Além de Shinzato, participaram da reunião o presidente da Comissão de Direito Militar, Victor Malheiros, o Subcomandante da PM, Coronel Alessandro José Machado, e a advogada Iara Souza.
Ambas as partes destacaram a importância do diálogo contínuo e da busca por soluções conjuntas que garantam a segurança pública sem comprometer os direitos fundamentais. A OAB/SC e a PMSC seguirão em interlocução para encontrar alternativas viáveis.