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OMS emite alerta de risco alto para febre do oropouche nas Américas

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, emitiu um alerta epidemiológico de risco alto para a febre do Oropouche. O alerta foi emitido devido a recentes mudanças nas características clínicas e epidemiológicas da doença, incluindo a ocorrência de casos fora das regiões endêmicas e duas mortes confirmadas no interior da Bahia.

Outro fator preocupante foi a identificação de possíveis casos de transmissão vertical do vírus, que pode ser passado da mãe para o bebê durante a gestação ou parto. A Opas está monitorando óbitos fetais e casos de recém-nascidos com anencefalia que podem estar relacionados à infecção.

Entre 1º de janeiro e 30 de julho de 2024, foram confirmados 8.078 casos da doença em cinco países das Américas, com o Brasil registrando 7.284 desses casos. A maior parte das infecções no Brasil ocorreu na região amazônica, mas pelo menos 10 estados fora da Amazônia também confirmaram transmissão autóctone da febre do Oropouche.

A Opas destacou que a propagação do vírus é impulsionada por mudanças climáticas, desmatamento e urbanização descontrolada, que afetam o habitat dos vetores e hospedeiros, como o mosquito Culicoides paraensis (maruim) e o mosquito Culex (pernilongo), além de preguiças e primatas.

Desde a identificação do vírus em 1955, ele causou surtos em vários países da América do Sul e da região amazônica. Até o momento, não há evidência de transmissão do vírus entre humanos, mas a situação continua sendo monitorada de perto.

Via Agência Brasil




05/08/2024 – Cultura FM

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