A condenação foi por homicídio qualificado por feminicídio, motivo torpe, emprego de asfixia e por uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. No dia 16 de fevereiro, o companheiro da mãe de Jenifer resolveu se vingar ao desconfiar de que a parceira estaria se relacionando com outro, sustentou a promotoria. 

Conforme a acusação, ele passou a agredir a menina e, com um golpe no pescoço, o mata-leão, fez ela desmaiar. Depois, usou um fio de carregador de celular para estrangulá-la.

O homicídio foi descoberto depois que ele entrou em contato com a esposa, que estava trabalhando no momento do crime, e revelou o que tinha feito com a filha dela. A mulher ligou para o 190. A polícia arrombou a porta do imóvel e encontrou Jenifer morta.

Todas as acusações foram aceitas pelo júri desta quarta. A Justiça negou ao condenado o direito de recorrer em liberdade, mas como a decisão é de primeiro grau, cabe recurso. Ele já estava preso preventivamente. O processo tramita sob sigilo. 

Fonte NSC TOTAL (Bianca Bertoldi) / Foto – Judson Lima (Vale do Itajaí Notícias)