Um grupo criminoso suspeito de praticar atos de lavagem de até R$ 300 milhões de reais, provenientes de fraudes envolvendo criptomoedas é alvo de uma operação interestadual da Polícia Federal.
Nesta ação, estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão, alguns deles em Santa Catarina.
A operação se estende por diversos estados, incluindo o Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Além dos mandados, foi determinado o sequestro de 52 imóveis e o bloqueio de até R$ 300 milhões que estavam vinculados às contas bancárias da quadrilha.
Essas ações, segundo a PF, visam desarticular o grupo criminoso e ajudar a esclarecer outros crimes cometidos.
A investigação teve início em agosto do ano passado. Segundo as autoridades, os crimes também teriam sido cometidos nos Estados Unidos, Coreia do Sul e outros países.
As investigações iniciais apontaram que uma empresa de brasileiros teria causado prejuízos financeiros a cerca de 60 mil vítimas, prometendo lucros que não condiziam com o mercado financeiro. A quadrilha teria arrecadado cerca de US$ 62 milhões de dólares (aproximadamente R$ 300 milhões reais) com esse esquema.
Segundo a Polícia Federal, os investimentos das vítimas eram desviados para os criminosos por meio de carteiras de criptomoedas e depósitos em contas dos criminosos.
Os valores eram posteriormente utilizados para a aquisição de bens de alto padrão, veículos de luxo e, principalmente, imóveis, especialmente nas cidades de Brasília, Goiânia e Caldas Novas, em Goiás.
Imagem divulgada pela PF.