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No último dia 20 de julho, a Índia tomou a decisão de proibir as exportações de arroz branco não-basmati, um alimento essencial na dieta de bilhões de pessoas ao redor do mundo. O objetivo dessa medida era conter os preços internos que estavam em alta.
Os efeitos dessa proibição foram sentidos imediatamente, com relatos e vídeos de compradores em pânico e prateleiras vazias nos Estados Unidos e no Canadá.
No Brasil, o impacto também foi percebido, com o preço do arroz acumulando um aumento de quase 11% para os consumidores nos últimos 12 meses até junho, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse aumento é quase três vezes maior do que o avanço da inflação geral, que foi um pouco acima de 3% no mesmo período.
A Índia é a maior exportadora global de arroz, sendo responsável por cerca de 40% do comércio mundial desse alimento. Além dela, Tailândia, Vietnã, Paquistão e Estados Unidos também são importantes exportadores nesse mercado. A proibição imposta pela Índia teve um impacto significativo nas cadeias de suprimento e nos preços do arroz em todo o mundo.