Segundo a pesquisa, no Brasil, 21% das mulheres já foram demitidas após voltarem do período. Os estados que lideram a lista de demissões são Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Roraima.
As informações também revelaram que em SC, 56% das mulheres conseguiram voltar ao trabalho após o período da licença-maternidade. O levantamento ouviu 2,1 mil brasileiras entre os dias 12 e 20 de setembro de 2022.
O direito à licença-maternidade foi regulamentado no Brasil em 1943, com a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
No entanto, o estudo apontou que 92% das mulheres consideram o período de tempo de quatro meses muito curto. Já 36% declararam que o tempo justo para as mães seria de 12 meses ou mais.
Além disso, desde 1988, as mulheres passaram a ter garantia de estabilidade no emprego a partir da confirmação da gestação até cinco meses depois do parto, não podendo ser demitidas, mesmo que seu contrato tenha término durante esta fase.
Segundo a legislação, mulheres em gravidez de risco podem entrar em licença-maternidade a partir do 28º dia antes da previsão do parto. A licença de 120 dias é igualmente válida em relação à adoção. Nestes casos, a data passa a valer desde a assinatura do termo judicial de guarda.