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Suspeita de morte por febre de Oropouche em Santa Catarina está sob investigação

Uma nova suspeita de morte por febre de Oropouche está em investigação em Santa Catarina, após o falecimento de um homem que se hospedou em Blumenau. O morador do Paraná morreu em abril deste ano, e a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) do estado está apurando se a transmissão da doença ocorreu enquanto ele estava no estado.

De acordo com a Dive, o homem estava em Santa Catarina a passeio e pode ter visitado outras cidades, o que será investigado. Em 2024, Santa Catarina registrou 140 casos da febre de Oropouche, a primeira vez na história que o estado enfrenta a doença. O Ministério da Saúde confirmou que o caso de Santa Catarina está sendo apurado, assim como outras duas suspeitas de mortes por febre de Oropouche na Bahia. Até o momento, não há óbitos confirmados pela doença no Brasil neste ano.

A febre de Oropouche é causada por um arbovírus transmitido por mosquitos, especialmente o maruim (Culicoides paraensis) e o pernilongo (Culex quinquefasciatus). Os sintomas da doença são similares aos da dengue e da febre de chikungunya, incluindo dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico, e os pacientes devem receber cuidados para alívio dos sintomas e acompanhamento médico.

O controle dos mosquitos transmissores é mais desafiador devido à sua reprodução em locais com matéria orgânica, diferentemente do Aedes aegypti, que transmite a dengue e se reproduz em água parada. Para prevenir a febre de Oropouche, a Dive recomenda o uso de roupas compridas e a instalação de telas em janelas, embora não haja repelentes altamente eficazes contra o maruim.

A febre de Oropouche foi identificada no Brasil pela primeira vez em 1960 e, historicamente, tem ocorrido com mais frequência na Região Norte do país. A vigilância contínua e medidas de prevenção são essenciais para controlar a propagação da doença.




23/07/2024 – Cultura FM

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