Estratégias de imunização serão discutidas em reuniões com Estados e municípios devido à limitação de doses.
O Ministério da Saúde divulgou que a vacinação contra a dengue, a ser realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro, priorizará crianças e jovens de 6 a 16 anos. A decisão foi baseada em recomendações técnicas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e discutida pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI).
Embora a aquisição total da vacina Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, seja de 5,2 milhões de doses, o governo espera contar com 6 milhões de imunizantes disponíveis para distribuição em 2024, considerando doações do laboratório. No entanto, devido à necessidade de aplicação em duas doses, apenas 3 milhões de pessoas poderão ser protegidas este ano.
O diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, reconheceu o desafio da baixa quantidade de doses disponíveis e ressaltou a importância da discussão para determinar o público-alvo específico dentro da faixa etária estabelecida pela OMS.
O Brasil, que enfrentou uma alta histórica de casos de dengue em 2023, busca implementar estratégias eficazes de vacinação para combater a doença, que foi classificada pela OMS como a de maior incidência no país até o final do ano passado.