Os consumidores residenciais de Santa Catarina estão pagando, em média, 1,5% a mais na conta de luz devido a furtos e fraudes na energia elétrica. Os dados são referentes ao ano de 2023 e foram divulgados em um relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última quinta-feira (18).

De acordo com o relatório, essa prática criminosa adiciona um valor extra de R$ 2,22 por residência na conta de luz dos catarinenses. No ranking nacional, Santa Catarina ocupa a 22ª posição entre os estados mais afetados por “gatos” na rede elétrica. O estado do Amazonas lidera a lista, com um aumento de 13,4% na conta de luz devido a essas irregularidades.

As Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), responsável pela distribuição de energia no estado, explicou que a tarifa para o consumidor residencial é de R$ 592,96 por Megawatt-hora (MWh), conforme determinado pela Aneel. O percentual de 1,5% desse valor equivale a R$ 8,89 por MWh, ou 1 mil KWh. Considerando que uma residência consome, em média, 250 MWh por mês, o impacto financeiro é de R$ 2,22 a mais na conta mensal.

A Celesc afirmou que está tomando medidas para combater os furtos de energia, como a regularização de unidades consumidoras e a retirada de fios irregulares. Essas ações visam reduzir o impacto financeiro sobre os consumidores e aumentar a segurança da rede elétrica.

A preocupação com furtos e fraudes na energia elétrica é uma questão de relevância nacional, afetando não só os consumidores, mas também a eficiência e segurança do sistema de distribuição de energia. A Aneel e as distribuidoras, como a Celesc, continuam trabalhando para minimizar esses problemas e garantir um fornecimento mais justo e seguro para todos.

31/07/2024 – Cultura FM