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Com o falecimento do Papa Francisco nesta segunda-feira, o mundo católico volta seus olhos para o próximo conclave, onde será escolhido o novo líder da Igreja Católica. Entre os nomes mais comentados está o do cardeal guineense Robert Sarah, que, se eleito, poderá se tornar o primeiro papa negro da história e o primeiro africano a ocupar o trono de Pedro em mais de 1.500 anos.
Uma Trajetória de Fé e Conservadorismo
Nascido em 15 de junho de 1945, em Ourous, na Guiné, Sarah ingressou no seminário aos 12 anos e foi ordenado sacerdote em 1969. Sua formação teológica inclui estudos na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e no Studium Biblicum Franciscanum, em Jerusalém .
Aos 34 anos, foi nomeado arcebispo de Conacri por João Paulo II, destacando-se por sua oposição ao regime ditatorial de Lansana Conté. Sua postura firme e conservadora o levou a ocupar cargos importantes no Vaticano, como secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos e presidente do Pontifício Conselho “Cor Unum”. Em 2010, foi criado cardeal por Bento XVI .
Posições Firmes em Temas Contemporâneos
Conhecido por suas opiniões conservadoras, Sarah é um crítico do aborto, da eutanásia e das mudanças nas normas litúrgicas da Igreja. Em entrevistas, expressou preocupação com o que considera uma “grave crise de fé” na Igreja Católica, defendendo a manutenção das tradições e doutrinas estabelecidas .
Um Papado Africano no Horizonte?
A eleição de um papa africano seria um marco histórico para a Igreja Católica. Embora já tenha havido três papas africanos nos primeiros séculos do cristianismo, nenhum deles era negro. A possível escolha de Sarah sinalizaria uma abertura da Igreja para a diversidade e representatividade em seus mais altos cargos.
O Conclave e as Expectativas
Com a morte de Francisco, o conclave se reunirá nas próximas semanas para eleger o novo pontífice. Enquanto isso, fiéis e observadores aguardam ansiosos para ver se a Igreja Católica dará um passo histórico ao escolher Robert Sarah como seu próximo líder espiritual.