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Mesmo eliminado, Palmeiras fatura R$ 219,9 milhões no Mundial de Clubes da FIFA.

Na contabilidade do futebol, às vezes perder também é lucrativo. Que o diga o Palmeiras. Eliminado nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025 pelo Chelsea, o clube brasileiro retorna ao país sem a taça, mas com os cofres abarrotados. No total, o Verdão vai embolsar o equivalente a R$ 219,9 milhões pela campanha no torneio, uma cifra que transforma a frustração esportiva em sucesso financeiro.

O prêmio é um marco para o futebol sul-americano. Nunca antes um clube brasileiro havia recebido tanto dinheiro em uma única competição, considerando apenas valores distribuídos pela organização do evento. Para efeito de comparação, o título da Copa Libertadores, principal torneio continental da América do Sul, rende ao campeão cerca de R$ 200 milhões. O Palmeiras, portanto, faturou mais do que se tivesse levantado a taça da América, sem precisar, desta vez, jogar uma final.

A matemática ajuda a entender a dimensão do feito:

  • R$ 83,85 milhões pela simples participação no torneio,

  • R$ 22 milhões pelo desempenho na fase de grupos (uma vitória e dois empates),

  • R$ 41,35 milhões pela classificação às oitavas de final,

  • R$ 71,2 milhões por alcançar as quartas de final, onde acabou derrotado pelo Chelsea.

O montante é superior, por exemplo, ao prêmio total acumulado por quem vence quatro edições consecutivas do Campeonato Brasileiro, uma façanha inédita na história.

Mais do que números, o Mundial de Clubes reformulado pela Fifa inaugura uma nova lógica: o futebol de elite passa a ser impulsionado por bônus financeiros bilionários, ainda que o título não venha. O torneio com 32 participantes, disputado pela primeira vez neste novo formato nos Estados Unidos, muda o eixo da prioridade para clubes que antes viam o Mundial como um bônus esportivo. Agora, é também um dos principais negócios do calendário.

Para o Palmeiras, a eliminação ainda dói. Mas, com o faturamento em mãos, o clube reafirma sua posição de potência sul-americana, cada vez mais conectada ao modelo europeu de gestão e receita. É o tipo de derrota que, no extrato bancário, vale como uma vitória.

Foto: Palmeiras / DAZN /FIFA

Redação Cultura FM / Hudson Alves




07/07/2025 – Cultura FM

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