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Fluminense encerra Copa do Mundo de Clubes com R$ 331 milhões em premiação, recorde na história do clube.

O Fluminense se despediu da Copa do Mundo de Clubes nesta terça-feira (8), após ser derrotado por 2 a 0 pelo Chelsea no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Apesar da eliminação na semifinal, a campanha garantiu ao clube um feito histórico fora das quatro linhas: uma premiação total de R$ 331,12 milhões, o maior montante já arrecadado em uma única temporada esportiva por um clube brasileiro.

A cifra, calculada com base na cotação atual do dólar, representa quase o dobro do que o Tricolor arrecadou em 2023, ano em que venceu a Copa Libertadores, chegou às oitavas da Copa do Brasil, foi vice-campeão do Mundial anterior e terminou em sétimo no Brasileirão, somando R$ 194 milhões em receitas esportivas naquela temporada.

Na competição de 2025, o Fluminense acumulou prêmios por desempenho desde a fase de grupos, passando pelas oitavas, quartas e semifinal. A participação inicial no torneio rendeu US$ 15,2 milhões (R$ 82,78 milhões). A cada resultado positivo, novos valores foram adicionados:

  • Vitória sobre o Ulsan Hyundai: US$ 2 milhões (R$ 10,89 milhões)

  • Empates com Borussia Dortmund e Mamelodi Sundowns: US$ 2 milhões (R$ 10,89 milhões)

  • Classificação às oitavas: US$ 7,5 milhões (R$ 40,85 milhões)

  • Quartas de final: US$ 13,1 milhões (R$ 71,34 milhões)

  • Avanço à semifinal após vitória contra o Al-Hilal: US$ 21 milhões (R$ 114,37 milhões)

Embora não tenha alcançado a final, o desempenho foi considerado “altamente positivo” nos bastidores. O presidente do clube, Mário Bittencourt, afirmou em entrevista que trabalha agora para reduzir a carga tributária sobre o prêmio recebido. “Estamos conversando com especialistas e autoridades para que o impacto dos impostos seja o menor possível. É um valor expressivo que pode transformar a saúde financeira do clube”, disse.

A edição de 2025 do torneio estabeleceu prêmios recordes para clubes participantes. O campeão fatura US$ 40 milhões (R$ 217,84 milhões), enquanto o vice-campeão recebe US$ 30 milhões (R$ 163,38 milhões). Mesmo sem disputar o título, o Fluminense figura entre os quatro maiores arrecadadores do torneio, reflexo direto do novo formato da competição, com mais fases, mais visibilidade global e prêmios inflacionados.

Dentro de campo, a derrota para o Chelsea expôs os limites da equipe diante de um elenco europeu mais experiente e fisicamente dominante. Fora dele, porém, o clube sai com status elevado. Além do prestígio internacional, a performance financeira fortalece o planejamento estratégico para os próximos anos.

“A responsabilidade aumentou”, reconheceu o técnico Renato Gaúcho após a partida. “Mostramos que o futebol brasileiro pode competir em alto nível, e agora temos que sustentar esse padrão.”

Com o fim da jornada internacional, o Fluminense volta ao calendário nacional com cofres cheios, visibilidade ampliada e, principalmente, a missão de provar que sucesso financeiro e futebol competitivo podem caminhar lado a lado.

Foto: Fluminense / DAZN / FIFA

Redação Cultura FM / Hudson Alves




09/07/2025 – Cultura FM

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