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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o piloto do balão que caiu em Praia Grande (SC), matando oito pessoas, teve o pedido de licença de voo livre (PPB) negado em 2022. O indeferimento ocorreu por ausência de dados sobre a formação prática do condutor.
O documento, agora parte do processo do Ministério Público de Santa Catarina, aponta que a aeronave usada na operação era do tipo “não certificado”.
A defesa do piloto, Elves de Bem Crescêncio, afirma que ele tem experiência em voos de instrução e atua de acordo com o regulamento RBAC nº 103, que permite operações experimentais.
Segundo relatos colhidos pela Polícia Civil, o balão decolou com 21 pessoas e pegou fogo logo após a saída. O extintor de incêndio falhou, o piloto e outros passageiros pularam. Mais leve, o balão voltou a subir. Quatro pessoas caíram de cerca de 45 metros e morreram. Outras quatro não conseguiram escapar e foram carbonizadas quando o cesto despencou em chamas.
Maçarico e extintor, citados como causas do acidente, foram encontrados e estão em perícia. O inquérito deve ser concluído nos próximos dias.
A empresa Sobrevoar, responsável pela operação, suspendeu as atividades e afirma que o piloto tentou salvar todos a bordo.
Foto: Ilustração
Redação Cultura FM / Hudson Alves