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A seleção feminina do Brasil não deixou margem para surpresas nesta quinta-feira. Com um jogo sólido e disciplinado, venceu a Alemanha por 3 sets a 0 (25/19, 26/24, 25/14) e carimbou a classificação para as semifinais da Liga das Nações de Vôlei (VNL) 2025. É a sexta vez, em sete edições, que o país termina entre as quatro melhores equipes do torneio, reforçando a tradição e a consistência de uma das potências da modalidade.
O duelo, realizado na cidade polonesa de Lodz, mostrou uma equipe brasileira madura e consciente do seu plano de jogo. Diferente do confronto equilibrado da primeira fase — quando o Brasil venceu a Alemanha no tie-break —, desta vez a seleção impôs autoridade do início ao fim.
Bloqueio como arma e força coletiva
O fundamento foi decisivo: 11 pontos de bloqueio contra apenas 5 das adversárias. A central Diana brilhou com nove pontos, sendo cinco deles nesse quesito, desequilibrando a partida. Rosamaria (13) e Gabi (12) lideraram a pontuação brasileira, em uma exibição que também contou com pressão no saque e aproveitamento para forçar erros alemães: foram 23 pontos cedidos pelas rivais em falhas.
Com o resultado, o Brasil soma 12 vitórias em 13 jogos na competição, perdendo apenas para a Itália na fase inicial.
O título inédito ainda é a meta
Apesar de um histórico vitorioso no antigo Grand Prix, a equipe comandada por José Roberto Guimarães nunca conquistou a VNL desde sua criação em 2018. Foram três vice-campeonatos (2019, 2021 e 2022), e agora o time busca transformar experiência em ouro.
O próximo desafio será contra o Japão, no sábado (26), às 15h (horário de Brasília), novamente em Lodz. Quem vencer disputa a final contra Polônia ou Itália. No horizonte, está também o Mundial da Tailândia, entre agosto e setembro — competição na qual o Brasil acumula quatro vices.
Por ora, a mensagem deixada na quadra é clara: o Brasil não está apenas perseguindo um título inédito; está disposto a fazer história.
Foto: LNV
Redação Cultura FM / Hudson Alves