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Uma nova tecnologia, desenvolvida ao longo de uma década no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE),promete revolucionar a segurança alimentar. Conforme explicou o professor Leandro Almeida, o chamado “nariz eletrônico” converte o cheiro de uma amostra em dados, que são analisados por uma inteligência artificial. O sistema é capaz de identificar a presença de substâncias perigosas, como o metanol, que tem causado intoxicações e mortes. A plataforma já foi validada cientificamente e é uma realidade no controle de qualidade de algumas indústrias. A expectativa, segundo o pesquisador, é que em até quatro meses uma versão portátil, semelhante a uma “canetinha”, chegue ao consumidor final. O dispositivo permitirá que qualquer pessoa verifique a segurança de uma bebida de forma rápida e eficaz. O investimento na pesquisa já ultrapassa a casa dos R$ 10 milhões. A tecnologia também detecta outras adulterações, combatendo um problema que afeta mais de 36% das bebidas no país.